No âmbito da sua missão de salvaguarda da vida humana no mar, a Autoridade Marítima empenhou de imediato uma semirrígida de grande capacidade, com uma equipa da Capitania do Porto e do Comando-local da Polícia Marítima de Santa Cruz das Flores, sendo a operação monitorizada a partir de terra, no Corvo, com recurso ao Sistema “Costa Segura”. Salienta-se que este sistema foi criado como ferramenta de apoio à condução de operações de busca e salvamento marítimo, à segurança da navegação e demais atividades no âmbito do combate à poluição. Permite também, complementarmente, monitorizar a navegação, contribuindo para a deteção de atividades ilícitas no mar.
A pronta ação da Autoridade Marítima permitiu a rápida localização do veleiro. Atendendo às limitações de governo do veleiro, à sua proximidade de terra e ao agravamento do estado do mar previsto para o dia de amanhã, e por se considerar que existiria risco para a salvaguarda dos tripulantes, foi decidido proceder ao seu reboque para o Porto da Casa, na Ilha do Corvo.
O NRP Viana do Castelo, da Marinha, navegou para a área da ação até ao término desta, a fim de apoiar a ação de reboque caso fosse considerado necessário.
Os tripulantes, todos de nacionalidade francesa, tinham idades compreendidas entre os 19 e os 80 anos. Apenas um deles apresentava algumas queixas físicas e após ter sido observado e medicado no Centro de Saúde do Corvo, concluiu-se não inspirar maiores cuidados, tendo por isso recebido alta.
O posto da Polícia Marítima do Corvo iniciou as diligências necessárias para apurar as circunstâncias que determinaram a necessidade de arribada forçada do veleiro.
Salienta-se que a Autoridade Marítima contribui para a segurança marítima da ilha do Corvo e para o controlo das fronteiras externas há mais de 100 anos.


