Apesar dos locais com falésias e arribas estarem já devidamente assinalados como áreas de risco de derrocada, verifica-se que alguns banhistas não respeitam esta sinalética acabando por adotar um comportamento de risco que representa um perigo iminente para a sua integridade física.
O desabamento de arribas acontece com alguma frequência na zona costeira portuguesa, não sendo possível prever o momento e o local exato em que estes fenómenos ocorrem. Como tal, a Autoridade Marítima Nacional recomenda à população para que se mantenha afastada das arribas.
A Autoridade Marítima Nacional reforça, uma vez mais, que praias naturais com acessos difíceis, ingremes, sinuosos e com arribas por natureza instáveis, não permitem o acesso a veículos terrestres de socorro, recomendando todos os banhistas e utentes das praias portuguesas a procurar praias vigiadas e adotar um comportamento seguro.
Adicionalmente, estas praias não dispõem de nadadores-salvadores e a cobertura de rede para telemóveis é praticamente inexistente. Estas limitações dificultam e atrasam as possibilidades de socorro, podendo em muitos casos fazer a diferença entre a vida e a morte.
Há Mar e Mar há Ir e Voltar!