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O Sistema de Gestão de Operações em Emergências e o papel do Capitão do Porto

21 jun 2016 18:20

O espaço de jurisdição marítima, onde decorrem as mais diversas atividades económicas e recreativas, é particularmente susceptível à ocorrência de acidentes dos mais diversos tipos, desde os afogamentos nas praias, queda de pescadores lúdicos ao mar, até ao encalhe de grandes navios, como foi o caso do navio tanque “Tokyo Spyrit”, muito recentemente em Cascais. Porém, uma das ocorrências mais perigosas poderá ser um eventual acidente com um navio de passageiros, que se reveste de grande complexidade. Na resposta a estas ocorrências, atuam os vários agentes de proteção civil que procedem sob o comando único do Comandante das Operações de Socorro que, na faixa litoral, é o Capitão do Porto.

​Para organizar os meios no teatro de operações e garantir a sua sustentabilidade, é necessária uma metodologia que facilite o desenvolvimento das operações. Essa metodologia é o Sistema de Gestão de Operações, que implementa o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro. Assim, torna-se fundamental que as operações da Autoridade Marítima Nacional se desenvolvam de forma alinhada com os procedimentos dos restantes agentes de proteção civil, tendo sido decido superiormente, a adoção do Sistema de Gestão de Operações pela estrutura da Autoridade Marítima Nacional.​