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Autoridade Marítima apoia contingente das Forças Armadas na Ilha das Flores

05 out 2019 14:20

A Capitania do Porto de Santa Cruz das Flores tem vindo a prestar apoio ao contingente das Forças Armadas destacado para apoiar a Ilha das Flores, desde logo fornecendo informação crítica para a fase de planeamento e aconselhando sobre matérias específicas da ilha, nomeadamente as suas características geográficas e meteorológicas, para a definição de fundeadouros e para o desembarque seguro do apoio, bem como disponibilizando informação sobre as infraestruturas existentes e o seu estado.

​Todo este trabalho é fundamental para que o apoio possa ser prestado de forma mais rápida e eficaz, tendo como objetivo principal apoiar a população para que possa recuperar e voltar à normalidade o mais rapidamente possível, depois dos estragos causados pela passagem do Furacão Lorenzo nos Açores.

Este apoio da Autoridade Marítima aos contingentes que chegam aos Açores é possível, devido à estrutura descentralizada da Autoridade Marítima, que conta com 28 Capitanias distribuídas por Portugal Continental, Madeira e Açores. Existe um conhecimento local específico e especializado em diversas áreas, como a segurança da navegação, assinalamento marítimo, contenção e combate de poluição, entre outras.

Este conhecimento permitiu, desde a primeira hora, colaborar com as instâncias locais e regionais, avaliar a situação no terreno e contribuir no estabelecimento de prioridades e linhas de ação a implementar, definindo-se desde logo, como essencial a execução de um levantamento hidrográfico. Este levantamento hidrográfico é fundamental para se determinar os trabalhos que serão necessários desenvolver no porto comercial das Lajes das Flores, para que volte a recuperar a sua operacionalidade.

A Autoridade Marítima cedeu também as instalações do Farol da Ponta das Lajes, para o estabelecimento do Posto de Comando em Terra e para o apoio logístico às Equipas Avançadas.

Importa também destacar o comportamento exemplar da população dos Açores, sobretudo a comunidade marítima local, que recebeu e cumpriu todas as indicações que a Autoridade Marítima transmitiu, sobretudo através das Capitanias dos Portos e Comandos-locais da Polícia Marítima nos Açores, em parceria com as outras entidade regionais e locais, para que a população se preparasse para a chegada do Furacão Lorenzo.

Este comportamento permitiu evitar danos de maior dimensão e uma maior perda de bens, bem como evitar que houvesse acidentes trágicos com vítimas a lamentar.