O navio tinha a bordo cerca de 300 Kg de crustáceos, cuja captura se encontra interdita até ao final do mês de janeiro, e cerca de 600 Kg de pescado, entre eles o tamboril que atualmente também se encontra no defeso.
O arrastão, pertencente a um armador espanhol, encontrava-se a navegar em direção para Espanha, para posteriormente vender o pescado capturado.
A rede que se encontrava montada no tambor do arrastão estava ilegal, por não ter as características técnicas previstas na lei. O navio tinha ainda um porão falso, onde estavam os crustáceos armazenados e dissimulados.
Por estes motivos o navio foi encaminhado pela Polícia Maritima para o porto de Vila Real de Santo António, acompanhado pela embarcação do Comando-local da Polícia Maritima, onde descarregou o pescado capturado ilegalmente.
O pescado apreendido, por estar fresco e não ser possível devolver ao seu habitat natural, foi entregue na lota de Vila Real de Santo António, devendo o produto da venda reverter a favor do Estado Português.
O armador e o mestre do arrastão incorrem em várias contraordenações, com uma graduação que pode ir ate aos 125.000€.