Dada a grande quantidade de água utilizada no combate ao incêndio, não foi possível contê-la na sua totalidade dentro do perímetro da área diretamente afetada, pelo que alguma água, seguindo o seu percurso natural, acabou por atingir a zona de sapais adjacente ao rio Sado.
Esta água, dado ter sido empregue para o combate ao incêndio na SAPEC, arrastou resíduos de enxofre e de material utilizado para extinguir o incêndio. Desde a manhã do dia em que deflagrou o incêndio, a Polícia Marítima do Comando-local de Setúbal tem monitorizado esta situação, recolhendo diversas amostras de água em locais possivelmente afetados.
Esta ação, que no primeiro dia foi conduzida apenas pela Polícia Marítima, foi realizada em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Porto de Setúbal - APSS, nos dias seguintes. Foi também recolhido o testemunho de eventuais lesados, no que respeita impacto ambiental.
Das diligências realizadas, foi elaborado o respetivo expediente e dado conhecimento ao Ministério Público de Setúbal.




