Os trabalhos de remoção da substância poluente iniciaram-se no dia 5 de janeiro por parte da BIRPOL (Brigada de Intervenção Rápida Poluição) do Departamento Marítimo do Sul, com a colaboração da Marinha e de outras entidades, regionais e locais, nomeadamente, da Proteção Civil (“Canarinhos”, Cruz Vermelha, Bombeiros, etc.), da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), das Câmaras Municipais e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, entre outras entidades e muitos voluntários (escuteiros, moradores e outras pessoas a título individual e coletivo), que prontamente se disponibilizaram a colaborar.
Foram recolhidas cerca de 90 toneladas de substância poluente, que foi colocada em cerca de 3.000 sacos. Finalizada a limpeza, foi cancelado o 2º grau de prontidão da Autoridade Marítima, de acordo com o Plano Mar Limpo, estabelecido desde o dia seguinte ao aparecimento do poluente.
No dia 3 de janeiro foram recolhidas amostras da substância e enviadas para análise da APA, confirmando-se, no final de tarde do dia 6 de janeiro, que a substância poluente é um óleo vegetal – muito provavelmente óleo de palma – que pertence à categoria Y, correspondente a substâncias líquidas sujeitas a exceções de descarga no âmbito do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios.










