O lançamento é aberto ao público e os interessados podem adquirir a moeda no local. O evento marca o início da série “Faróis Icónicos de Portugal”, onde serão postas em circulação cinco novas moedas comemorativas, emitidas pelo Banco de Portugal e produzidas pela INCM, uma a cada ano. A primeira, alusiva ao Centenário da Direção de Faróis e em comemoração do farol com a maior ótica europeia em funcionamento e o mais a sudoeste da Europa continental, tem um valor facial de cinco euros, sendo lançada em simultâneo uma versão com acabamento em ouro-proof destinada a colecionadores.
O objeto contará também com uma versão em prata com um anel luminoso alusivo à iluminação dos Faróis de Portugal. A autoria dos desenhos das moedas é de José João de Brito, reconhecido escultor com trabalho nas áreas da escultura, cerâmica e medalhística, entre outras obras.
O Farol do Cabo de S. Vicente remonta a 1515, ano em que existia uma torre com uma fogueira mantida pelos religiosos do convento de S. Vicente para orientar os navegantes e acudir à salvação das almas dos marítimos. Em 1587, a mesma é destruída pelo célebre corsário Francis Drake, tendo sido restaurada em 1606 por ordem de D. Filipe II. Após várias tentativas falhadas, o farol atual volta a ser reconstruído em 1846 a mando de D. Maria II. As lentes hiper-radiantes deste edifício constituem-se como as maiores alguma vez construídas no mundo, restando apenas sete faróis em funcionamento equipados com estas óticas ainda em funcionamento.