Esta situação, além de ilegal, representa um grande risco para a navegação mercante que diariamente pratica estas instalações. Durante uma simples manobra de atracar ou largar, poderão estas artes de pesca afetar gravemente um navio mercante, na sua capacidade de manobra e propulsão, originando assim um acidente com consequências graves.
Dada a perigosidade que representava manter esta situação, foi necessária uma intervenção imediata. Assim, numa manobra dificultada pela limitação de espaço de operação para homens e embarcações, elementos da Polícia Marítima de Setúbal procederam à recolha das redes de emalhar colocadas por baixo do cais da SECIL.
Logo que terminada esta ação, e em ato contínuo, foram detetadas algumas marcas (jerricans) fundeadas, junto a este cais e no canal principal de navegação do Sado, sem marcações legais e sem qualquer identificação de pertença, pelo que as artes foram aladas para bordo das semirrígidas da Polícia Marítima e seguiram apreendidos para as instalações do Comando-local de Setúbal.
O pescado retirado destas artes, perfazendo cerca de 14 quilos, foi igualmente apreendido e doado a uma instituição social da cidade de Setúbal.
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