Nesta simbólica cerimónia estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Álvaro Palma de Araújo, o Subdiretor-geral da Autoridade Marítima e 2.º Comandante-geral da Polícia Marítima, Contra-almirante Nuno Noronha Bragança, bem como o Diretor de Faróis, Comandante Pedro Miranda de Castro, o Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António, Comandante João Afonso Martins, os faroleiros que prestam serviço no farol, entre outras entidades.
No seu discurso, o Subdiretor-geral da Autoridade Marítima agradeceu a todos os presentes na cerimónia, enaltecendo os faroleiros que "que garantiram e que continuam a garantir o contínuo funcionamento deste farol e de todos os outros 52 faróis do nosso país" e sublinhando a "significativa especificidade da profissão de faroleiro, única pela sua natureza".
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, durante o seu discurso, dirigiu um cumprimento especial aos "homens para quem o farol representa a lida diária das suas vidas: os três faroleiros que trabalham e cuidam do nosso farol". Na sua intervenção realçou a importância do Farol de Vila Real de Santo António como património da cidade que, ao longo de 100 anos, "cumpriu e cumpre a missão para a qual estava destinado: trouxe a luz onde havia trevas, encontrou quem estava desencontrado e uniu quem estava separado".
A cerimónia de comemoração do centenário do Farol de Vila Real de Santo António culminou com uma visita às instalações do farol, com o objetivo de se ficar a conhecer como funciona e qual o trabalho desenvolvido pelos faroleiros.
O Farol de Vila Real de Santo António encontra-se ativo desde 1923 e está localizado no ponto mais a leste da costa de Portugal Continental. É constituído por uma torre de 46 metros de altura e a sua luz tem um alcance luminoso de cerca de 26 milhas náuticas (aproximadamente 48 quilómetros).


