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Autoridade Marítima Nacional continua a monitorizar a zona do afundamento do navio mercante em águas internacionais

04 mar 2022 20:30

A Autoridade Marítima Nacional continua a monitorizar a zona onde se detetou uma mancha de poluição, na sequência do afundamento do navio mercante que ocorreu em águas internacionais, a cerca de 25 milhas náuticas (aproximadamente 46 quilómetros), fora do limite da Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa.

Após ter sido detetada e analisada a mancha de poluição, foram de imediato iniciados esforços para garantir a monitorização da mesma com recurso a diversas ferramentas de apoio à decisão, nomeadamente através do sistema Cleanseanet, operado pela Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA), de simulações de deriva do material poluente realizadas pelo Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa e através de imagens aéreas recolhidas pela Força Aérea Portuguesa.

No local encontra-se o navio NRP Setúbal, da Marinha Portuguesa, com elementos da Direção de Combate à Poluição do Mar e da Polícia Marítima a bordo para avaliarem a evolução da mancha de poluição e efetuarem recolha de amostras. Em Ponta Delgada, nos Açores, foi estabelecido um dispositivo de prevenção, composto por elementos da Direção de Combate à Poluição do Mar e da Brigada de Intervenção Rápida de Combate à Poluição (BIRPOL) do Departamento Marítimo dos Açores, por forma a operar equipamentos de combate à poluição, como barreiras de contenção/proteção e recuperadores.

O navio mercante sofreu um incêndio a bordo no dia 16 de fevereiro enquanto navegava ao largo da ilha do Faial, nos Açores, tendo acabado por se afundar durante as operações de reboque. A bordo do navio seguiam 22 tripulantes que foram resgatados e transportados, em segurança, para o aeroporto da Horta.