No caso de haver contacto com a caravela-portuguesa ou com águas vivas, os banhistas deverão ter em conta alguns procedimentos, nomeadamente:
- Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno;
- Não usar água doce, álcool ou amónia;
- Não colocar ligaduras;
- Lavar com cuidado com soro fisiológico;
- Retirar com cuidado os tentáculos (caso tenham ficados agarrados à pele) utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico;
- Aplicar uma camada fina de pomada própria para queimaduras, quando em contacto com as águas vivas;
- Consultar assistência médica o mais rapidamente possível.
Os sintomas da picada da caravela-portuguesa são dor forte e sensação de queimadura (calor/ardor) no local e ainda irritação, vermelhidão, inchaço e comichão. Algumas pessoas, especialmente sensíveis às picadas e venenos das caravelas portuguesas, podem ter reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios. Nestes casos devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência.
A caravela-portuguesa tem o nome científico de "Physalia physalis" e vive na superfície do mar graças ao seu flutuador cilíndrico, azul-arroxeado, cheio de gás. Os seus tentáculos podem atingir 30 metros e o seu veneno é muito perigoso.
As águas-vivas, também conhecidas como medusas ou alforrecas, são espécies gelatinosas que vivem no mar, na coluna de água ou à superfície, e podem ter diferentes tamanhos, formas e cores. Estas espécies têm tentáculos que podem libertar um líquido, potencialmente urticante e perigoso. Este veneno serve para paralisar pequenos seres, dos quais se alimentam, ou como mecanismo de defesa.
O contacto com uma água-viva pode produzir irritação na pele e até queimaduras ou outras reações graves e prejudiciais.