As ocorrências mais gravosas registaram-se na Vila da Madalena do Pico em que, já depois do Capitão do Porto da Horta ter encerrado o porto a toda a navegação, o mar galgou a terra e destruiu uma série de infraestruturas, entre as quais se contam o molhe de proteção do porto da Madalena, as casas de aprestos e o museu do cachalote e da lula, entre outros.
Nas Ilhas do Faial e de São Jorge, ainda que não existam danos muito significativos a registar, a proteção civil e a Polícia Marítima procederam à interdição de alguns acessos considerados críticos pelo potencial perigo que representavam.
A ligação marítima entre as Ilhas do Pico e do Faial foi também afetada, tendo a empresa Atlanaticoline replaneado a operação, e após ter sido verificado pela capitania que estavam reunidas as condições de segurança necessárias, foi usado o porto de Santa Cruz das Ribeiras, no Pico. A Polícia Marítima acompanhou toda a operação, garantindo que o embarque e desembarque de passageiros decorria em segurança.
A Polícia Marítima continuará a acompanhar a evolução do estado do tempo, apontando-se como período mais preocupante aquele que coincide com a preia-mar.
O porto da Madalena permanece fechado a toda a navegação, sendo que além das condições de entrada e saída do porto, será necessário avaliar eventuais alterações da profundidade disponível devido à possível queda de pedras e blocos de betão.









