O Plano Geral de Alumiamento da Costa de Portugal, datado de 1866, da autoria do capitão-de-fragata Francisco Maria Pereira da Silva, Inspector-geral de Faróis, previa já a instalação de um farol na margem direita do Guadiana, junto à foz.
A memória descritiva deste farol data de 1 de abril de 1884, iniciando-se a sua construção em 1916.
Entrou em funcionamento em 23 de janeiro de 1923. Foi-lhe instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 3ª ordem, grande modelo (500mm distância focal), cuja rotação era produzida pela máquina de relojoaria e tinha como fonte luminosa a incandescência pelo vapor de petróleo.
Em 1927 foi eletrificado através da montagem de grupo motor gerador, funcionando a petróleo. A fonte luminosa passou a ser uma lâmpada de 3000 watts.
Foi ligado à rede elétrica de distribuição pública em 1947. Na rotação do aparelho a máquina de relojoaria deu lugar aos motores elétricos.
Em 1957 foi-lhe instalado um elevador para acesso à torre, tendo em 1960 sido substituídos os geradores de corrente contínua por alternadores.
Em 1983 a potência da lâmpada foi reduzida para 1000 watts.
Foi automatizado em 1989 com o sistema modelo D.F.
LOCALIZAÇÃO: VILA REAL DE S. ANTÓNIO
FUNÇÃO: COSTEIRO
ESTABELECIMENTO: 1923
LATITUDE: – 37º 11',29 N
LONGITUDE: – 07º 24',89 W
ALTURA: 46 m
ALTITUDE: 52 m
ALCANCE: 26 MI (48Km)
CARATERÍSTICA: FI W 6,5s (Lt 0,2s;Ec 6,3s)
