O Alvará da Junta Geral da Fazenda de 1 de fevereiro de 1758, incluía-o entre os seis faróis que mandava edificar: Berlengas, N.S. da Guia, Fortaleza de S. Lourenço (Bugio), S. Julião da Barra, barra do Porto e costa de Viana.
A verdade porém, é que nem o farol de Montedor nem outros, viriam a ser concretizados ao abrigo deste alvará.
A concretização definitiva do projetado farol só começa a adquirir contornos nítidos no seio de uma comissão designada por portaria de 1902, tendo o projetista sido o engenheiro José Ribeiro de Almeida.
Ultimado em 1908 e orçado em vinte e dois contos de reis o projeto da edificação, viria a concluir-se a obra em 1910, data em que o farol começou a funcionar, conforme reza o Aviso aos Navegantes nº 2, de 22 de fevereiro de 1910, para testes.
Com uma torre de 28 metros de altura, edifício anexo e a uma altitude de 103 metros acima do nível médio das águas do mar, foi-lhe instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 3ª ordem, produzindo grupos de três relâmpagos brancos de 10 em 10 segundos. O aparelho iluminante era um candeeiro de nível constante de 4 torcidas, funcionando a petróleo. Em 1926 o grupo de 3 relâmpagos foi reduzido para 2, para não se confundir com o farol de Leça.
Ao longo do tempo foi sendo modernizado, principalmente ao nível da energia e da fonte luminosa, funcionando desde 1936 com a incandescência pelo vapor de petróleo, para em 1947 ser ligado à rede elétrica de distribuição pública.
Posteriormente foram feitas várias transformações, permitindo a este farol possuir equipamento cada vez mais moderno. Em 1987 acabou por ser automatizado, reduzindo em parte a intervenção humana.
LOCALIZAÇÃO: LUGAR DE MONTEDOR 8 KM A NORTE DE VIANA DO CASTELO.
FUNÇÃO: COSTEIRO
ESTABELECIMENTO: 20/03/1910
LATITUDE: 41º 45',14 N
LONGITUDE: 08º 52',32 W
ALTURA: 28 M
ALTITUDE: 103 M
ALCANCE: 22 MILHAS (40 Km)
CARATERÍSTICA: FI (2) W 9,5s (Lt 0,2s;Ec 1,7s;Lt 0,2s;Ec 7,4s)