Neste exercício, coordenado pelo Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Faro, foram treinados procedimentos de comando e controlo entre as diversas entidades participantes, tendo sido desenvolvido no seguimento de uma chamada telefónica anónima para a portaria do terminal portuário, informando para a existência de um engenho explosivo na muralha do cais, onde se previa a atracação de uma unidade naval da Marinha.
Foram acionados de imediato meios do Comando-local da Polícia Marítima de Faro, por forma a constituir um dispositivo de segurança composto por uma embarcação, que assegurou a interdição da área molhada contígua ao cais, e duas equipas apeadas que, em articulação com o serviço de segurança do porto, garantiram o perímetro de segurança da área portuária.
Após a intervenção da Polícia Marítima, em articulação com a Autoridade Portuária e conjugação de esforços com a PSP e Polícia Judiciária, foi possível garantir as necessárias condições de segurança para que as atividades portuárias retomassem a normalidade e que a atracação do navio da Marinha fosse efetuada em segurança.
No exercício participaram cerca de duas dezenas de elementos da Polícia Marítima, Autoridade Portuária, PSP, Polícia Judiciária e Proteção Civil, bem como da Alfândega de Faro, da Autoridade de Saúde e do Serviço de Informações de Segurança (SIS).